sexta-feira, 14 de outubro de 2011

As tentações do cristianismo

As Tentações do Cristianismo

Exclusivamente Numérico
O rápido e fenomenal crescimento da igreja logo após a descida do Espírito Santo parece justificar e encorajar a atual paixão pelos números.
Para eleger o substituto de Judas, a assembléia era composta “de umas cento e vinte pessoas” (At 1.15). Os que aceitaram a pregação de Pedro no dia de Pentecostes provocaram um acréscimo “de quase três mil pessoas” (At 2.41). Pouco tempo depois, “os membros da comunidade chegaram a uns cinco mil” (At 4.4, CNBB).
A partir daí, o livro de Atos, que registra a história da igreja primitiva, deixa de mencionar números, muito embora continue a se referir ao constante crescimento da igreja, especialmente em Jerusalém (At 5.14; 6.1, 7; 9.31; 11.21, 24; 12.24; 16.5; 19.20).
Se, porventura, os apóstolos tinham em mente a organização de uma megaigreja em Jerusalém “cujo topo chegasse até os céus”, como a torre de Babel, esse sonho foi levado embora pela enxurrada da primeira perseguição à igreja, quando“todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria”(At 8.1). Era exatamente o que estava nos planos do Senhor da Seara. Na Grande Comissão, Jesus não falou em concentração, mas em irradiação: “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” (At 1.8).
O crescimento da igreja em Jerusalém não foi exclusivamente numérico. Paralelo ao crescimento quantitativo, acontecia o crescimento qualitativo: “Em cada alma havia temor(2.43); “da multidão dos que creram era só um o coração”; “ninguém considerava exclusivamente sua nenhuma das coisas que possuía” (At 4.32).
Hoje, estamos como nunca, cedendo à volúpia da ditadura do crescimento quantitativo num custoso e vistoso detrimento do qualitativo. Sacrificamos tanto a motivação quanto a natureza da evangelização. Pregamos não para diminuir o número de infelizes, mas para aumentar o número de dizimistas, não para esvaziar o inferno, mas para encher nossos próprios currais.
Para obter sucesso numérico, alargamos a porta que Jesus chamou de porta estreita e folgamos o caminho que Jesus chamou de caminho apertado, dando a impressão de que são muitos os que entram por eles, quando, na verdade, são poucos (Mt 7.13-14). A igreja primitiva jamais evangelizaria os pecadores por meio de lavagem cerebral nem por meio de promessas mirabolantes como hoje se faz. Podemos prometer a remoção da culpa, o perdão de pecados, a salvação, a libertação progressiva de paixões infames, o bem-estar na nova vida, o gozo da comunhão com Deus e com os outros salvos, a vida eterna. Mas não podemos esconder dos pecadores e dos descrentes a necessidade sine qua non de arrependimento, de conversão contínua, do negar-se a si mesmo, do carregar diário da cruz, da obrigação de ser sal da terra e luz do mundo.
O que adianta um rebanho enorme sem santidade, sem doutrina, sem influência nem brilho na sociedade em que vive? Já se disse que a religiosidade americana tem cinco mil quilômetros quadrados de extensão, mas apenas dez centímetros de profundidade. Esse escândalo é tão grave lá como aqui. Daí as denúncias de alguns poucos homens de Deus debaixo da linha do Equador, onde boa parte do fenomenal crescimento evangélico é mais inchaço do que qualquer outra coisa.
Outro dia, o teólogo batista colombiano, Harold Segura, consultor da Visão Mundial, manifestou sua preocupação com “a distância que existia entre o crescimento e o impacto”. Na mesma ocasião, o pastor presbiteriano Oswaldo Prado fez uma solene pergunta: “Que igreja é essa que demonstra tanto vigor espiritual, mas que parece colocar o objetivo final no império pessoal e não na manifestação da glória de Deus entre todos os povos?”

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ações Necessárias


TRÊS AÇÕES NECESSÁRIAS EM RELAÇÃO À BÍBLIA

ESDRAS 7.10  = 458 a.C.: rei Artaxerxeres

INTRUDUÇÃO:

D. Pedro II, disse: “Eu amo a Bíblia, leio-a todos os dias, e quanto mais a leio, tanto mais a amo”.
Victor Hugo, disse: “A Inglaterra tem dois livros, a Bíblia e  Shakespere. A Inglaterra produziu  Shakespere e a Bíblia à Inglaterra.

A Bíblia, livro de maior importância em Goiânia, Goiás, Brasil e no mundo.

A Bíblia diz que Deus criou o homem........ segundo a nossa... Gn 1.26

·         A situação de crises seqüestra, roubos, furtos, mortalidade infantil, prostituição, consumo de drogas e outras adversidades.
·         Vivemos um momento em que o ser humano vale mais pelo que possue, pelo que  veste ou pelo que produz.

Mas, num momento difícil de seu povo, surge Esdras.
·         O que levou esse jovem a devolver a dignidade e identidade de seu povo, foi a Palavra de Deus. Porque Nesta, tece três ações necessárias, e nós precisamos também de tais ações:

1.   PREPARAR O CORAÇÃO PARA BUSCÁ-LA, Esdras não se curvou diante a deuses pagãos, antes estudava as leis de Deus, por isso era o homem de grande sabedoria e sendo jovem queria mais.
2.   PREPARAR O CORAÇÃO PARA CUMPRÍ-LA, v.25, Com o conhecimento e vivência das leis de Deus, estava pronto para cumpri-la, praticando e vivendo de maneira digna.
3.   PREPARAR O CORAÇÃO PARA ENSINÁ-LA, v. 9.5,10.1 – Ficou triste, chorou pôr causa do pecado de seu povo, porém, Deus o ajudou a levar o povo ao arrependimento, aceitando assim seus ensinamentos


CONCLUSÃO:

        Esdras era ainda jovem quando tomou a decisão de servir ao Senhor, quantos de nós hoje estamos dispostos a deixar nossas ditas mordomias e seguir a ordem de Deus, reconstruindo nossas vidas (templos) fazendo apenas a Sua vontade.

Amém. 
                                                   

                                    Elaborado por Jmdafonseca                                                                                                          jmdafonseca@msn.com

domingo, 9 de outubro de 2011

Um cristão pode ficar possesso?

Lendo hoje algumas informações, encontrei o blog do Pr. Lael, onde tinha essa pergunta do título, daí lembrei de um livro que acabara de ler O NOME DE JESUS de Kenneth E. Hagin, onde tem um capitulo com esse questionamento, o qual passo a reproduzi-lo:
" Muitos cristãos tem cometido vários enganos na questão dos demônios. É de se lastimar que o povo de Deus tropece em opiniões equivocadas quanto ao assunto, em vez de preferir o conhecimento equilibrado.
Por conta da falta de informações costumamos ouvir a pergunta: Um cristão pode ficar possesso?
O homem é um espírito - tem uma alma - e vive em um corpo. Quando uma pessoa está endemoniada, o inimigo assume o controle total de sua vida, e ela passa a demonstrar um estado de demência. Nos Estados Unidos, por causa da enorme influência do cristianismo, são pouquíssimos os casos de possessão maligna.
A Bíblia diz que o louco de Gadara era possuído por de uma legião de espíritos imundos (Mc 5,9). Um só demônio o possuía , no entanto, uma legião habitava nele. Ele ficou completamente atormentado - espírito, alma e corpo.
O cristão não pode ser escravizado dessa forma; logo, é impossível que ele fique endemoniado (possesso). Entretanto, existe outra pergunta: o cristão pode ter um demônio? Decididamente, sim!
Algumas pessoas estão possessas pelo dinheiro, porque é o deus que as domina. Eu tenho dinheiro mas mas não sou dominado por ele. Alguém pode ser atormentado por um ser maligno sem estar possesso. Às vezes, isso acontece apenas na carne, ou seja, no corpo.
Ao lidar com as enfermidades, algumas vezes, Jesus precisava expulsar um demônio. Certa ocasião, por exemplo, Ele exigiu: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entre mais nele (Mc 9.25b). Aquele demônio não estava no espírito, mas no corpo do indivíduo.
Efésios 4.27 - Não deis lugar ao diabo. Se o cristão conhecer os direitos e souber manter o diabo do lado de fora, este não poderá entrar; caso contrário,  o inimigo poderá fazer o que quiser.
Muitos cristãos cedem inconscientemente ao maligno. Não o fazem deliberadamente - simplesmente desconhecem algumas coisas. Tenhamos clareza neste assunto e não sejamos levados pelo fanatismo. Porém, não devemos ir para o outro extremo ao ponto de negarmos a existência dos demônios. Mesmo quando o diabo opera em certas igrejas, eles chegam a negar.
Corinto era uma cidade libertina. Espíritos imorais que dominavam a cidade conseguiram entrar na igreja, por isso, Paulo escreveu aos cristãos locais: Geralmente, se ouve que há entre vós fornicção ( 1 Co 5.1a). Certamente, eles eram salvos e cheios do Espírito, mas vou dizer-lhes algo: aquela não foi a última igreja onde os demônios penetraram"

E você o que acha? Espero ter ajudado.

Jesus Cristo, nossa única Esperança!